Conheça os benefícios da REMUNERAÇÃO VARIÁVEL para aumentar a produtividade na sua empresa!

O QUE É REMUNERAÇÃO VARIÁVEL? 

  • É o conjunto de pagamentos atrelados a metas ou resultados, complementando o salário fixo. Exemplos: bônus anual, PLR/PL, comissões, participação acionária, premiações por projeto e incentivos de curto e longo prazo (STI/LTI).

 

  • Objetivo: alinhar interesses de colaboradores e empresa, direcionando foco para indicadores críticos (receita, margem, qualidade, segurança, NPS, produtividade, inovação).

Breve surgimento e evolução

Primeiras formas surgiram no início do século XX em vendas (comissões) e manufatura (prêmios por produtividade) influenciadas pela administração científica.

Nas décadas de 1980–1990, programas de profit sharing e stock options se popularizaram nos EUA/Europa para alinhar gestores e acionistas.

No Brasil, a Lei 10.101/2000 regulamentou a Participação nos Lucros e Resultados (PLR), impulsionando a adoção de bônus atrelados a metas e resultados, tanto na indústria quanto em serviços. Hoje, empresas combinam PLR (curto prazo) com LTI (ações/phantom shares) para lideranças.

Evidências de impacto no desempenho

Pesquisas acadêmicas e relatórios de consultorias mostram correlação positiva entre remuneração variável bem desenhada e desempenho:

Estudos com empresas brasileiras após a Lei 10.101/2000 indicam aumento de produtividade e redução de absenteísmo quando a PLR é vinculada a metas claras e indicadores de qualidade e segurança.

Pesquisas setoriais em varejo e serviços no Brasil apontam ganhos de 5% a 20% em vendas por colaborador quando comissões e bônus incluem métricas de valor (mix, margem, satisfação do cliente), não apenas volume.

Fatores críticos de sucesso

  1. Metas claras e mensuráveis: poucas métricas, com pesos e fórmulas transparentes; metas de companhia, área e individuais.
  2. Linha de base e controles: fontes de dados confiáveis, auditoria e painéis de acompanhamento (semanal/mensal).
  3. Alinhamento temporal: STI (trimestral/anual) para foco tático; LTI (3–4 anos) para retenção e visão de dono.
  4. Limites e equilíbrio: tetos de pagamento, “gate” mínimo (ex.: EBITDA/fluxo de caixa) e mitigadores de risco.
  5. Equidade e comunicação: regras simples, simuladores e exemplos ajudam a percepção de justiça.
  6. Integração com NUDGE: defaults (ex.: metas pré-carregadas), feedbacks oportunos, saliência das métricas-chave e comparações de pares para manter o engajamento

Riscos comuns e como mitigar

  • Gaming e foco míope: use cestas de métricas (resultado + qualidade + cliente + segurança) e auditoria.
  • Complexidade excessiva: limite a 3–5 indicadores com pesos estáveis no ciclo.
  • Metas inalcançáveis: adote curvas com limiares (threshold), alvo (target) e superação (stretch).
  • Desalinhamento cultural: pilote em uma área, co-construa com líderes e valide o “line of sight” (o colaborador entende como impacta?).
Conclusão


A remuneração variável, especialmente após a regulamentação da PLR no Brasil, mostrou ganhos consistentes de desempenho quando desenhada com metas claras, governança de dados e comunicação contínua. Associá-la a princípios de Nudge e a rituais de gestão aumenta a aderência e reduz distorções, favorecendo produtividade, qualidade e mentalidade de dono.

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